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Mostrando postagens de 2008

Os meus versos

.......... Normalmente não posto textos integralmente alheios, mas permitam-me abrir uma honrosa excessão... Rasga esses versos que eu te fiz, Amor! Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento, Que a cinza os cubra, que os arraste o vento, Que a tempestade os leve aonde for! Rasga-os na mente, se os souberes de cor, Que volte ao nada o nada de um momento! Julguei-me grande pelo sentimento, E pelo orgulho ainda sou maior!... Tanto verso já disse o que eu sonhei! Tantos penaram já o que eu penei! Asas que passam, todo o mundo as sente... Rasgas os meus versos...  Pobre endoidecida! Como se um grande amor cá nesta vida Não fosse o mesmo amor de toda a gente!... Florbela Espanca

Desculpa de amarelo é comer barro!

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O mengão amarelou... Mas... Enquanto isso em um call center em são januário...

Olhos que me queimam

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  Resgataste meu peito dissonante, Ensinando-o a suspirar uma vez mais, Nesta noite, em meio a um mar tão arrogante, A tua bela luz-farol guiou-me à paz. Trouxeste um sorriso à minha boca, Hoje, quando ela estava descontente, Infeliz, triste talvez, quem sabe louca? Nasceste outra vez em minha mente. Hoje não consegui ver nada mais, Além de teu semblante cativante, Me levando, trôpego e ébrio, ao teu cais. Esse humor, que te define, te faz moça. Liberou todo o amargo, então presente. Obrigado! Pelo ar que escapa à minha boca.        Ailton Torres Câmara - Novembro de 2008

Seresta de Alentejo

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(Homenagem à música: "Fado Tropical", de Chico Buarque) O musal tropical fado Tem uma benção em seu brado , Costuma me embriagar. Nos seus versos tão tristonhos , Banho-me a o sol, largo-me ao sonho , Costumo devanear Seu ritmo toca minh'alma. Com a força e com a calma De um Vinicius de Morais. Como pode uma canção, Que não chora o amor vão , Provocar-me tanta paz? A beleza do lirismo Arrebata-me a um abismo , Onde o chão encontra o céu. Na tempestade emotiva, A minh’alma comovida Destroça meu peito ao léu . O musal tropical fado É maldito por um lado, Costuma me emocionar Nos seus versos, vez risonhos , Largo-me ao mar, e aqui componho O meu próprio soluçar. Ailton Torres Câmara - 17 de novembro de 2008 Proposto por [e dedicado à] minha amiga Marinha Alves

Dona do meu ser.

.......... Normalmente não gosto de explicar poesia, mas, devido a alguns questionamentos, resolvi fazer um comentário. Percebi que a explicação nesse caso engrandeceria em vez de vulgarizar o poema. .......... Este texto foi escrito sob encomenda de uma grande amiga, que solicitou um "hino" para ajudá-la a passar por uma fase difícil, pra ser mais preciso, uma complicação com um relacionamento de mais de 5 anos. Pediu um poema que "levantasse" sua auto-estima, mas que não fosse apelativo nem religioso. Um hino é para ser cantado, por isso resolvi escrevê-lo em primeira pessoa e, como era para uma amiga, com o "Eu lírico" feminino. A princípio escrevi um canto direcionado a uma terceira pessoa, segunda do ponto de vista da "personagem", por isso era cheio de "tu", "te" e "ti". Percebi que não seria de grande valia o "diálogo" e removi essa "pessoa" do texto, restando uma conversa com seu íntimo,

"If you don't have the balls to brake late, that's your problem."

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......... . Lewis Hamilton disse que Kimi Raikkonen não tem colhões para disputar uma curva. Bom, isso é juízo de valor dele e não podemos julgar também. Mas podemos sim discutir como se dá a transmissão da informação em veículos de comunicação mundo afora. Alguns veículos de imprensa (Tá! entenda como mais um ataque a moda global de fazer as coisas...) traduzem as informações para o público "leigo", filtram e tratam os "fatos", como se fóssemos todos crianças. Essa super proteção leva a um emburrecimento geral. Isso poderia ser uma coisa besta, caso fosse uma ação isolada. Se eles filtram uma coisa boba dessa, o que não fazem com uma informação importante, que possa causar algum transtorno a eles próprios ou a aliados? .......... Sabemos que a maior parte do povo é ignorante... Mastigar informações é um modo de mudar isso? Continuo dizendo que esse puritanismo exarcebado atrofia o cérebro de qualquer um. "Colhões" já é um eufemismo. Hamilton falou &

Em Brancas Nuvens...

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Alvíssima semente de orvalho, Escrevo-te estes versos maltrapilhos, Sonhando que, ao ver-te traduzí-los, Teu peito seja enfim acelerado. Rogo-te, meu ser luminescente, Encolhido em minha rota substância: Livra-me, de uma vez, de tua ausência; Atende a esta súplica reticente; Guarda, em teu coração, meus sentimentos. Une-te aos meus nobres pensamentos. Reserva-me o sabor de tua essência. Guia-me! Seja a luz em minha jornada. Encante-me a cada lance desta escada. Leve-me ao amor! e deixe-me ao nada! Ailton Torres Câmara - 4 de setembro de 2008

Que venha a Argentina!

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. . Não! a data da postagem não está errada. Errado é acreditar que o Brasil tem mais time que a argentina. Como é difícil aguentar o Galvão Bueno. Fico pensando na sorte de quem já fugiu para os canais especializados em esportes de qualquer TV por assinatura. Assisti ao jogo alternando entre o emocionalismo barato de Galvão e os "comentário" pífios de Neto, que sina é essa de quem vive de esporte em tv aberta e depende(agüenta) do que a Globo e a Band estão fazendo com as transmissões dessas olimpíadas, aff... Ainda assim dei graças a deus pela composição não ser composta do nosso esgoelado narrador com o comentarista que acredita pensar saber alguma coisa de futebol, aff²... Agora penso nas pessoas que não têm a internet para compensar a falta da TV paga... aff³ . A Globo é de um ufanismo simplista deplorável e seu "narrador mor" é seu grande símbolo. A luta por audiência ganha medalha de ouro em todas as provas, enquanto a ética profiss