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Mostrando postagens de setembro, 2008

Dona do meu ser.

.......... Normalmente não gosto de explicar poesia, mas, devido a alguns questionamentos, resolvi fazer um comentário. Percebi que a explicação nesse caso engrandeceria em vez de vulgarizar o poema. .......... Este texto foi escrito sob encomenda de uma grande amiga, que solicitou um "hino" para ajudá-la a passar por uma fase difícil, pra ser mais preciso, uma complicação com um relacionamento de mais de 5 anos. Pediu um poema que "levantasse" sua auto-estima, mas que não fosse apelativo nem religioso. Um hino é para ser cantado, por isso resolvi escrevê-lo em primeira pessoa e, como era para uma amiga, com o "Eu lírico" feminino. A princípio escrevi um canto direcionado a uma terceira pessoa, segunda do ponto de vista da "personagem", por isso era cheio de "tu", "te" e "ti". Percebi que não seria de grande valia o "diálogo" e removi essa "pessoa" do texto, restando uma conversa com seu íntimo,

"If you don't have the balls to brake late, that's your problem."

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......... . Lewis Hamilton disse que Kimi Raikkonen não tem colhões para disputar uma curva. Bom, isso é juízo de valor dele e não podemos julgar também. Mas podemos sim discutir como se dá a transmissão da informação em veículos de comunicação mundo afora. Alguns veículos de imprensa (Tá! entenda como mais um ataque a moda global de fazer as coisas...) traduzem as informações para o público "leigo", filtram e tratam os "fatos", como se fóssemos todos crianças. Essa super proteção leva a um emburrecimento geral. Isso poderia ser uma coisa besta, caso fosse uma ação isolada. Se eles filtram uma coisa boba dessa, o que não fazem com uma informação importante, que possa causar algum transtorno a eles próprios ou a aliados? .......... Sabemos que a maior parte do povo é ignorante... Mastigar informações é um modo de mudar isso? Continuo dizendo que esse puritanismo exarcebado atrofia o cérebro de qualquer um. "Colhões" já é um eufemismo. Hamilton falou &

Em Brancas Nuvens...

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Alvíssima semente de orvalho, Escrevo-te estes versos maltrapilhos, Sonhando que, ao ver-te traduzí-los, Teu peito seja enfim acelerado. Rogo-te, meu ser luminescente, Encolhido em minha rota substância: Livra-me, de uma vez, de tua ausência; Atende a esta súplica reticente; Guarda, em teu coração, meus sentimentos. Une-te aos meus nobres pensamentos. Reserva-me o sabor de tua essência. Guia-me! Seja a luz em minha jornada. Encante-me a cada lance desta escada. Leve-me ao amor! e deixe-me ao nada! Ailton Torres Câmara - 4 de setembro de 2008