Postagens

Mostrando postagens de abril, 2009

O Espontâneo Morreu de Novo.

Imagem
.......... Certa feita, em uma apresentação musical mais ou menos ,  após uma música bem mais ou menos , executada de forma mais ou menos ainda, recebi um severo beliscão da garota que estava ao meu lado, pois eu era o único no ambiente que não estava a aplaudir o famoso grupo mais ou menos . Pensem, caros leitores, que estive às raias de esbofeteá-la. Sou obrigado a aplaudir o que não gosto? Qualquer artistazinho mais ou menos que fizer uma apresentaçãozinha mais ou menos vai se sentir uma estrela. Isto tudo me fez refletir sobre a função do aplauso, dos assovios, das vaias, e até daqueles isqueirozinhos mais ou menos que estão acendendo agora até em shows do Calypso. Atualmente os isqueiros estão sendo substituídos por celulares com uma imagem de uma vela em chamas, como essa ao lado. Os dedos agradecem… .......... Perdemos a espontaneidade. Viramos Marias vão com as outras. A regra passou a ser o aplauso. Termina uma falação em uma palestra em que dormistes o tempo todo,

O Nada Que o Tudo Traz

Imagem
.......... Era [mais] uma vez um homem que queria parar, descansar…  E era uma [outra] vez um povo que não queria que ele parasse. E agora? o que vale mais? A busca da felicidade ou o desejo incontrolável que o povo tem de meter o bedelho na vida dos outros? .......... O “ Imperador ” renunciou ao cargo e declarou: Vou-me Embora pra Pasárgada , pois lá eu sou amigo da galera. Até aí tudo bem, nada que mereça um post, nem sequer comentários fora do mundo esportivo. Mas ao ler algumas entrevistas de senhores donos da verdade absoluta e suprema, revoltei-me e resolvi escrever a respeito. Um técnico/psicólogo/filósofo/sociólogo, cujo nome até interessa mas não vou dizer, dizia: “Adriano precisa se tratar urgente”. Além disso eu li coisas como: “Ele tem que casar…”; “A única coisa que ele sabe fazer é jogar futebol” entre outras. Mas a minha preferida é “Adriano se sente fracassado com o sucesso”. Daria um ótimo refrão para uma música do Humberto Gessinger . É… o preço que se paga, às