Em Brancas Nuvens...
Alvíssima semente de orvalho,
Escrevo-te estes versos maltrapilhos,
Sonhando que, ao ver-te traduzí-los,
Teu peito seja enfim acelerado.
Rogo-te, meu ser luminescente,
Encolhido em minha rota substância:
Livra-me, de uma vez, de tua ausência;
Atende a esta súplica reticente;
Guarda, em teu coração, meus sentimentos.
Une-te aos meus nobres pensamentos.
Reserva-me o sabor de tua essência.
Guia-me! Seja a luz em minha jornada.
Encante-me a cada lance desta escada.
Leve-me ao amor! e deixe-me ao nada!
Ailton Torres Câmara - 4 de setembro de 2008
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