Postagens

Meu nome não é Djêimis

Imagem
Acredito que, a essa altura do campeonato, já é possível visualizar o tão alardeado legado da Copa. Claro que o quadro, nem sendo tão feio nem tão agradável quanto pintado por defensores e detratores, é absolutamente diferente de qualquer previsão. Entre os entusiastas da copa, agora ampla maioria, destaca-se a possível maior integração entre a América Latina, que seria causada pela maior convivência entre os povos durante o Mundial do Brasil. Exagero a parte, ao menos uma coisa há de se admitir, depois da Copa, muitos brasileiros restarão sabendo que o J em espanhol tem som de R, graças ao jogador James (pronuncia-se "Rames") Rodríguez, do selecionado colombiano. A confusão com o nome do meio-campista do Monaco (pronuncia-se Monacô, pois é francês) não vem de hoje e não é causada meramente pela ignorância da língua de García Márquez. Narradores e comentaristas já divergiam, sem debates, sobre a forma correta de pronunciar o que estava escrito em suas escalações dos jogo

SORRISO AMARELO BRONZE

Imagem
Imagem: globoesporte.globo.com Todo ano de olimpíadas é a mesma coisa: favoritos perdem, desconhecidos brilham, o acaso favorece alguns e derruba outros e há ainda o natural revesamento na ponta entre atletas do mesmo nível técnico. Salvo alguns fora de série, gênios da raça, que estão tecnicamente muito superiores aos demais, não é vergonha nenhuma você perder uma ou outra luta, partida, prova. Claro que é pior quando você perde a mais importante de um ciclo, que é a que valeria a luta por uma medalha olímpica. Quando se é uma potência olímpica, uma perda dessas não gera quase ou nenhum constrangimento. Mas quando se é um nanico olímpico, ou um médio, como o Brasil, qualquer perda é como se fosse um desastre. Sempre haverá frustrações nas olimpíadas e isso não é exclusividade do Brasil. Então não é possível diminuir ou acabar com esse sentimento que nos atormenta a cada ano bissexto? É possível diminuir a frustração geral, causada pelo fato de termos mais derrotas que vitória

A última brisa da primavera...

Imagem
Sou um homem de poucos ídolos. Sempre foi assim. Talvez isso advenha da minha fase anarquista e meio iconoclasta (na acepção moderna da palavra). Tentei fazer uma lista rápida de pessoas das quais me considero fã e não enchi nem os dedos de uma mão (Considerando apenas as pessoas "famosas"). Claro que se eu me esforçar, e for menos rabugento, eu consigo enumerar mais pessoas pelas quais tenho uma profunda admiração. O fato é que sempre busquei pés-de-barro nos candidatos a ídolos e na maioria absoluta das vezes os encontrei. Ainda não sei se isso é fruto da minha rabugice ou se eu me enquadro no grupo de pessimistas crônicos. Enfim, eu faço essa reflexão há mais de vinte anos e venho desde então aumentando gradativamente a minha auto aceitação social. A verdade é que as pessoas vivem da fé. Ou você acha mesmo que a maioria das pessoas que dizem ser Einstein o maior de todos os cientistas do século vinte sabem mesmo quem foi ele? As pessoas compram a ideia e pronto. Nunc

I LOVE THIS GAME!

Imagem
Imagem:  http://terceirotempo.bol.uol.com.br Ao meu ver, o mais importante na vida é viver de emoções. Uma vida sem emoções pode até ser mais segura, mas com certeza é bem mal vivida. No mundo moderno, o esporte está entre as atividades que mais provocam emoções. Longe de rivalizar com as emoções do amor, da paixão ou da arte, as atividades esportivas são complementos importantes para o desenvolvimento social. Essa emoção pode ser sentida tanto na prática quanto na torcida. Quando você faz um gol, uma cesta, um ponto, um ace..., mesmo em "peladas" de fim de semana, você se sente um vencedor. Quando seu time faz um gol, uma cesta, vence um "set" ou é campeão, suas emoções afloram e você também se sente um vencedor. Minha primeira emoção esportiva marcante, como torcedor, foi ver o flamengo campeão da libertadores em 1981 (eu não assisti à final do mundial). A segunda e terceira vieram quando o Brasil foi eliminado pela Itália em 1982 e pela França em 1986. A q

Experiência de vida (Mãe)

Imagem

A peleja do Sapo Boi com a Mexerica Rosada ¹

Imagem
Peço licença ao doutor Se nenhum incômodo for Pra contar, nem bem nem mal, Um caso que se passou De tristeza e de amor Na UERN de Natal É o caso do sapo boi Que acreditando foi Que podia conquistar A mexerica rosada Que vai viver agoniada Até a estória acabar O Sapo era um bicho escroto Nem muito velho nem moço Num era bonito nem feio Era uma troço meio tosco Dando uma aparência um pouco Com um Cururu tei tei O bicho era muito brabo Destes cabra avalentado Por qualquer coisa faz um mal Reclamou de umas crianças Que por ali, num festança Comemoravam o natal Já a Mexerica Bela Traz todo homem a janela Na rua que ela passar Tem os olhos que nem biloca E um andar que nem fofoca É capaz de derrubar Tem um corpo em formosura Na cabeça sem frescura Tem ideias de esbanjar Boto fé que não falseia Só sendo fia de abelha Pra tudo nela adoçar Quando o sapo rei olhou Os olhos da linda flor Mostrou-se lo

Poeminhas antigos...

Imagem