I LOVE THIS GAME!

Imagem: http://terceirotempo.bol.uol.com.br
Ao meu ver, o mais importante na vida é viver de emoções. Uma vida sem emoções pode até ser mais segura, mas com certeza é bem mal vivida. No mundo moderno, o esporte está entre as atividades que mais provocam emoções. Longe de rivalizar com as emoções do amor, da paixão ou da arte, as atividades esportivas são complementos importantes para o desenvolvimento social. Essa emoção pode ser sentida tanto na prática quanto na torcida. Quando você faz um gol, uma cesta, um ponto, um ace..., mesmo em "peladas" de fim de semana, você se sente um vencedor. Quando seu time faz um gol, uma cesta, vence um "set" ou é campeão, suas emoções afloram e você também se sente um vencedor.
Minha primeira emoção esportiva marcante, como torcedor, foi ver o flamengo campeão da libertadores em 1981 (eu não assisti à final do mundial). A segunda e terceira vieram quando o Brasil foi eliminado pela Itália em 1982 e pela França em 1986. A quarta foi o ponto de partida para que o basquete viesse a ser o esporte que mais gosto de praticar.
Imagem:http://oglobo.globo.com
Era uma noite de domingo e eu assistia televisão sem me empolgar com nada, quando parei no canal 05, TVU. Estava no início do jogo entre Brasil e Estados Unidos pela medalha de ouro do Pan-Americano de Indianópolis, EUA. Eu não entendia nada de basquete, mas aprendi rápido, afinal, era o Brasil em quadra. Foi um jogo emocionante. Como é emocionante a maioria dos jogos de basquete que valem classificação ou medalhas. Como foi emocionante a imagem de Oscar retirando a rede do aro e vestindo-a no pescoço. O choro, as comemorações... tudo. Nunca os Estados Unidos haviam sido derrotados em seu próprio território e nenhuma equipe havia feito a contagem centenária contra a equipe americana. O jogo foi 120 x 115, com Oscar marcando 46 pontos.
No ano seguinte o Brasil fez uma ótima olimpíada, ficando em 5º lugar e estabelecendo alguns recordes, como o maior número de pontos em um jogo, 138, e o maior número de ponto por um jogador, 55, com Oscar. Depois vieram os jogos de 1992 e eu pude assistir ao melhor time de basquete de todos os tempos. Mas isso é outra história.
Imagem: ESPN.com.br
Hoje presenciei novamente a história sendo escrita, 156 pontos em um único jogo. 39 pontos em um único quarto. 29 cestas de 3 pontos. Não dá pra fazer uma análise séria do jogo. Como falou o Professor Wlamir Marques, bicampeão mundial, foi uma pelada. O time americano simplesmente deixava a Nigéria atacar, para que o jogo fosse reposto de forma mais rápida. E a Nigéria acelerava o jogo, pois ignorava o placar do outro time, só queriam marcar os seus pontos. Inexistiu defesas no jogo. Mas foi histórico. Não parecia um jogo oficial, mas um jogo festivo. Jogadas de efeitos, pontes aéreas e um concurso de cestas de 3 pontos. Um show! sem muita emoção em termos de competitividade, mas ainda um show.
Kobe Bryant falou que esse time poderia vencer o Dream Team de 1992. Em uma série de 7 jogos, o time de 1992, ao meu ver, venceria, mas não seria varrido. Eu apostaria um 4-2. Mas uma coisa ninguém poderia negar: seria um jogo fantástico.
Como é bom presenciar a história... Adoro esse jogo!


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