Em Brancas Nuvens...


Alvíssima semente de orvalho,
Escrevo-te estes versos maltrapilhos,
Sonhando que, ao ver-te traduzí-los,
Teu peito seja enfim acelerado.

Rogo-te, meu ser luminescente,
Encolhido em minha rota substância:
Livra-me, de uma vez, de tua ausência;
Atende a esta súplica reticente;

Guarda, em teu coração, meus sentimentos.
Une-te aos meus nobres pensamentos.
Reserva-me o sabor de tua essência.

Guia-me! Seja a luz em minha jornada.
Encante-me a cada lance desta escada.
Leve-me ao amor! e deixe-me ao nada!

Ailton Torres Câmara - 4 de setembro de 2008


Comentários

Andréa Francos disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
6 de setembro de 2008 às 15:15
Unknown disse…
Ailton, que linhas tão bem escritas e que belo uso das palavras como veículo de sensibilidade masculina! Belíssimo...
12 de setembro de 2008 às 12:39
Júlio Gustavo Costa disse…
de fato! faço coro com sulamir! a forma como torneastes o poema com as palavras foi muito legal
23 de setembro de 2008 às 19:19
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