Peço licença ao doutor Se nenhum incômodo for Pra contar, nem bem nem mal, Um caso que se passou De tristeza e de amor Na UERN de Natal É o caso do sapo boi Que acreditando foi Que podia conquistar A mexerica rosada Que vai viver agoniada Até a estória acabar O Sapo era um bicho escroto Nem muito velho nem moço Num era bonito nem feio Era uma troço meio tosco Dando uma aparência um pouco Com um Cururu tei tei O bicho era muito brabo Destes cabra avalentado Por qualquer coisa faz um mal Reclamou de umas crianças Que por ali, num festança Comemoravam o natal Já a Mexerica Bela Traz todo homem a janela Na rua que ela passar Tem os olhos que nem biloca E um andar que nem fofoca É capaz de derrubar Tem um corpo em formosura Na cabeça sem frescura Tem ideias de esbanjar Boto fé que não falseia Só sendo fia de abelha Pra tudo nela adoçar Quando o sapo rei olhou Os olhos da linda flor Mostrou-se lo...
Alvíssima semente de orvalho, Escrevo-te estes versos maltrapilhos, Sonhando que, ao ver-te traduzí-los, Teu peito seja enfim acelerado. Rogo-te, meu ser luminescente, Encolhido em minha rota substância: Livra-me, de uma vez, de tua ausência; Atende a esta súplica reticente; Guarda, em teu coração, meus sentimentos. Une-te aos meus nobres pensamentos. Reserva-me o sabor de tua essência. Guia-me! Seja a luz em minha jornada. Encante-me a cada lance desta escada. Leve-me ao amor! e deixe-me ao nada! Ailton Torres Câmara - 4 de setembro de 2008
.......... Normalmente não gosto de explicar poesia, mas, devido a alguns questionamentos, resolvi fazer um comentário. Percebi que a explicação nesse caso engrandeceria em vez de vulgarizar o poema. .......... Este texto foi escrito sob encomenda de uma grande amiga, que solicitou um "hino" para ajudá-la a passar por uma fase difícil, pra ser mais preciso, uma complicação com um relacionamento de mais de 5 anos. Pediu um poema que "levantasse" sua auto-estima, mas que não fosse apelativo nem religioso. Um hino é para ser cantado, por isso resolvi escrevê-lo em primeira pessoa e, como era para uma amiga, com o "Eu lírico" feminino. A princípio escrevi um canto direcionado a uma terceira pessoa, segunda do ponto de vista da "personagem", por isso era cheio de "tu", "te" e "ti". Percebi que não seria de grande valia o "diálogo" e removi essa "pessoa" do texto, restando uma conversa com seu íntimo,...
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