Peço licença ao doutor Se nenhum incômodo for Pra contar, nem bem nem mal, Um caso que se passou De tristeza e de amor Na UERN de Natal É o caso do sapo boi Que acreditando foi Que podia conquistar A mexerica rosada Que vai viver agoniada Até a estória acabar O Sapo era um bicho escroto Nem muito velho nem moço Num era bonito nem feio Era uma troço meio tosco Dando uma aparência um pouco Com um Cururu tei tei O bicho era muito brabo Destes cabra avalentado Por qualquer coisa faz um mal Reclamou de umas crianças Que por ali, num festança Comemoravam o natal Já a Mexerica Bela Traz todo homem a janela Na rua que ela passar Tem os olhos que nem biloca E um andar que nem fofoca É capaz de derrubar Tem um corpo em formosura Na cabeça sem frescura Tem ideias de esbanjar Boto fé que não falseia Só sendo fia de abelha Pra tudo nela adoçar Quando o sapo rei olhou Os olhos da linda flor Mostrou-se lo
Adaptação de "As Baleias - Roberto Carlos" Versão: Ailton Torres (Alguns trechos nem foi preciso alterar…) Não é possível que você suporte a barra De ver seu time ir pra segunda divisão E, no estádio, se debater em sofrimento E não sentir-se um perdedor neste momento. Não é possível que no fundo do seu peito Seu coração não tenha lágrimas guardadas Pra derramar sobre o gramado devastado De um campo que tu já chamaste cadeirão. Seus netos vão te perguntar em poucos anos Pelo bacalhau que já cruzou o oceano (pra ser vice) Que eles viram em velhos livros Ou nos filmes dos arquivos Dos programas esportivos de televisão O gosto amargo do silêncio em sua boca Vai te levar ao maracanã e a fúria louca De uma flâmula exposta aos ventos Nos seus áureos momentos Relembrando um troféu entregue em outras mãos (A glória de ser vice.) Como é possível que você tenha coragem De ainda torcer, ainda sonhar ser campeão, De acreditar em um timeco sem futuro De perder a chance de uma vez,
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