Olhos que me queimam

 
Resgataste meu peito dissonante,
Ensinando-o a suspirar uma vez mais,
Nesta noite, em meio a um mar tão arrogante,
A tua bela luz-farol guiou-me à paz.

Trouxeste um sorriso à minha boca,
Hoje, quando ela estava descontente,
Infeliz, triste talvez, quem sabe louca?
Nasceste outra vez em minha mente.

Hoje não consegui ver nada mais,
Além de teu semblante cativante,
Me levando, trôpego e ébrio, ao teu cais.

Esse humor, que te define, te faz moça.
Liberou todo o amargo, então presente.
Obrigado! Pelo ar que escapa à minha boca.

       Ailton Torres Câmara - Novembro de 2008




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